quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ministra do Desenvolvimento Social convoca prefeitos para combater miséria

Tereza Campello (foto)
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello (foto), pediu a milhares de prefeitos reunidos nesta quarta-feira (11), em Brasília, para cooperar com o governo federal no Brasil Sem Miséria, programa que pretende, em até quatro anos, tirar da pobreza extrema até 16,2 milhões de pessoas que recebem menos de R$ 70 por mês.
Ela participou de encontro promovido pela 14ª Marcha dos Prefeitos, que foram à capital federal pressionar o governo por mais apoio e recursos para os municípios. A ministra apresentou os dados da miséria no país e os objetivos do programa para reforçar a importância da dos gestores locais.
- O conjunto do governo da presidenta Dilma [Rousseff] está empenhado em que nosso esforço de erradicação da pobreza seja não só construído e pactuado com os senhores, mas só terá sucesso à medida que a gente possa fortalecer o pacto federativo e fortalecendo as ações com os governos municipais. Queria me colocar à disposição para que a gente possa trilhar esse caminho juntos.
No início da apresentação, a ministra disse que, sem o apoio das prefeituras no cadastramento do beneficiários do Bolsa Família, o programa não teria alcançado o sucesso de reduzir a pobreza no país. Ela mostrou que, em 2000, de acordo com o Censo, a pobreza extrema atingia 14,5% da população (24,3 milhões de pessoas); hoje alcança 8,5% (16,2 milhões).
- O sucesso se deve a ele ser uma parceria do governo federal com os municípios. Se a gente tivesse realizado ele de outra forma, talvez não tivesse conseguido esse bom desempenho.
Campello também mostrou aos prefeitos os próximos desafios na área social, que se concentram, sobretudo, na ampliação do programa para pelo menos 700 mil famílias ainda não beneficiadas, no acesso aos serviços públicos pela população mais carente e na qualificação profissional para as pessoas beneficiadas conseguirem formas de renda própria.
Uma das formas principais de colaboração dos municípios, reforçou ela, é na no cadastramento e acompanhamento das famílias. Se até o final do ano, não houver atualização dos dados, mais de 1 milhão de famílias pode ter a transferência de renda cortada.
Fonte: JL/R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário